Eduardo Braga propõem acabar com a fila do Sisreg com mutirões de consultas e cirurgias

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O candidato ao governo do Amazonas salientou que as vidas de milhares de pessoas estão ameaçadas pela fila da morte

Em entrevista concedida nesta segunda-feira (22) a uma emissora local, o candidato ao Governo do Amazonas pela coligação “Em defesa da vida” (MDB, PSD e a federação PT, PC do B e PV), senador Eduardo Braga, compartilhou com os telespectadores a súplica de uma entre tantos amazonenses que sofrem com a longa espera por atendimento especializado e cirurgia. “Senador, o Sisreg é a fila da morte”.

O candidato, que ao longo de dois mandatos consecutivos como governador do Amazonas (2003-2010), investiu fortemente no setor da saúde, estabeleceu como uma das prioridades do seu Plano de Governo ações imediatas e efetivas para eliminar a dor, o sofrimento e resgatar da morte eminente centenas de pessoas que ocupam a fila imensa e invisível do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg).

“A telemedicina pode avançar. Para isso é preciso melhorar a estrutura de internet. Nós temos uma outra questão que é vontade política pura, que são os mutirões. Nós podemos fazer mutirões de especialistas no interior permanentemente e com isso levar consulta especializada para o interior de forma programada, podemos levar cirurgias de forma programada e evitar o deslocamento deste povo do interior para a capital para ficar aqui numa fila infindável. Vamos acabar com a fila do Siseg no interior e na capital”, afirmou o candidato.

Eduardo Braga esclareceu, que o Plano de Governo elaborado para os próximos 4 anos, estabeleceu etapas para o atingimento de metas que irão beneficiar a população no setor da saúde. “Uma pessoa que é diagnosticada com câncer e fica na fila do Sisreg por seis meses, o câncer vira metástase e isso significa a morte. Imagina um exame de Papanicolau ou de preventivo de câncer de útero ser coletado e a pessoa só ter o resultado um ano depois? Aquilo que poderia ser curado preventivamente com um tratamento adequado, vira uma doença fatal. Vamos fazer investimentos em tecnologia, em mutirões e até nos hospitais e maternidades. Tirando o Delphina Aziz, nos últimos 10 anos, não construíram nenhuma unidade hospitalar. Precisamos de pronto socorro na Zona Norte e na zona Leste e reformar as unidades que estão em péssimo estado de conservação”, assegurou o candidato da coligação “Em defesa da vida”.
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Segurança com tecnologia

A segurança pública foi um dos temas abordados por ser uma das grandes preocupações dos amazonenses. O estado ocupa a primeira posição nacional entre as unidades da federação em homicídios. Conforme dados do Monitor da Violência, no comparativo de 2021 com 2020, os homicídios aumentaram 54% no Amazonas. Enquanto a média nacional era de 19,3 para cada grupo de 100 mil habitantes. No Amazonas, o indicador é de 36,8 para cada grupo de 100 mil habitantes.

“Nós precisamos contratar mais 6 mil policiais militares, fazer com que eles sejam treinados e colocados para atuar nas ruas para fazer segurança. O efetivo da polícia civil deve ser dobrado. Precisamos trazer tecnologia porque não dá, no século XXI, fazer segurança pública sem tecnologia. Existem hoje inúmeras tecnologias como câmeras com reconhecimento facial, teste de DNA para que a gente possa identificar o criminoso pela técnica investigativa. E, ao mesmo tempo, nós temos que ter políticas sociais. A criminalidade disputa o jovem com a política pública. Se a política social não funciona, a criança e o jovem vão para a criminalidade”, ponderou o candidato.

O senador complementou ainda. “Nós propomos o retorno do (programa) Jovem Cidadão para que os alunos fiquem mais tempo na escola como forma de proteção. Numa parceria com o presidente Lula, vamos integrar o programa social estadual com o federal, por meio do Bolsa Família que hoje chamam de Auxílio Brasil, que não vai acabar em dezembro, porque no ano que vem, em janeiro, com a eleição do presidente Lula isso vai continuar”, afirmou Eduardo Braga.

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Redação
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