Nutrição adequada é um dos principais desafios dos pacientes em tratamento oncológico, aponta especialista

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Déficit nutricional é um dos principais responsáveis pela sensação de mal-estar em pacientes com câncer

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que entre 2023 e 2025, o Brasil terá cerca de 704 mil novos casos de câncer. Essas pessoas, em sua maioria, sofrerão com nutrição inadequada. A maioria dessas pessoas enfrentará dificuldades com a nutrição, seja devido ao tratamento ou crescimento de tumor. “Normalmente, o edema cancerígeno exige maior demanda calórica, uma vez que o organismo precisa de mais energia para combater a doença à medida em que ela se desenvolve”, explica André Oliveira, gerente de marketing, empresa especializada em atendimento domiciliar com presença em todos os estados do país.

Diante desse cenário, é essencial implementar uma terapia nutricional correta, que inclui um conjunto de ações estabelecidas por uma equipe multidisciplinar para atender às necessidades específicas do paciente. “As ações terapêuticas podem ser administradas de forma por via oral e enteral – por meio de sondas ligadas ao intestino ou estômago. E todas podem ser realizadas em domicílio”, informa André.

Os efeitos colaterais decorrentes do tratamento oncológico, tais como alterações metabólicas, distúrbios gustativos e olfativos, além de náuseas e enjoos, são os principais dificultadores da alimentação dos pacientes. Por essa razão, são necessárias abordagens personalizadas no manejo alimentar, baseada nas necessidades de cada paciente, sempre levando em conta suas particularidades, como comorbidades e histórico de saúde.

Com a nova medida que impõe aos convênios médicos a obrigatoriedade de disponibilizar atendimento domiciliar como alternativa aos beneficiários, esse acompanhamento próximo e a aplicação da alimentação personalizada podem ser feitos na própria residência. “Em parceria com as operadoras de planos de saúde, a Special disponibiliza aos usuários todos os insumos necessários para dietas enterais e suplementos em casa, além de agendar visitas de nutricionistas clínicos especializados. Esse processo é cuidadosamente documentado em uma robusta base de dados, com todas as informações sobre os tratamentos”, detalha André.

A terapia nutricional não se restringe exclusivamente à dieta física. Ela também desempenha um papel crucial no apoio emocional e psicológico dos pacientes. “Ter acesso a um especialista em nutrição clínica ajuda os pacientes a superar temores e apreensões relacionados à alimentação durante o processo terapêutico do câncer”, acrescenta André.

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Redação
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