Praça da Matriz terá ação social para moradores de rua nesta quinta-feira

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Para alertar a sociedade sobre a situação dos moradores de rua em Manaus e em todo o Brasil, e ao mesmo tempo prestar assistência, apoio e orientações a estas pessoas que vivem nas vias, praças e logradouros da cidade sobre seus direitos e o acesso a políticas públicas que possam assegurar o mínimo para sua existência, a Universidade Nilton Lins, por meio dos alunos do curso de Serviço Social, participa na próxima quinta-feira (19), na Praça da Matriz, de uma grande ação alusiva ao Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua.

Realizada anualmente nesta data, a iniciativa será promovida em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos, Secretaria Estadual de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Abrigo Nacer, Vida Alegre, Defensoria Pública do Estado, Nova Aliança e Cáritas Arquidiocesana de Manaus.

A partir das 8h, os acadêmicos irão realizar o acolhimento, identificar as demandas mais emergenciais a serem encaminhadas aos órgãos públicos e promover palestras socioeducativas.

Até às 14h também serão distribuídos e doados alimentos, além da realização de serviços como cortes de cabelo. Nas edições anteriores, 450 pessoas foram beneficiadas pela ação na região central da cidade.

“Com tudo que passamos na pandemia em Manaus, a situação dos moradores de rua se agravou drasticamente e a Universidade Nilton Lins se faz presente pelo terceiro ano consecutivo com seus alunos e professores, além dos donativos e estrutura, porque é fundamental sair da sala de aula e levar os conhecimentos e a prática para a realidade e promover o contato humano com responsabilidade social”, destacou a reitora Gisélle Lins Maranhão.

De acordo com a professora e coordenadora de Projetos Sociais da Universidade, Ângela Emília, a instituição também está participando da elaboração do Plano Municipal de Atendimento aos Moradores de Rua que está em fase de desenvolvimento pela prefeitura, juntamente com organizações e entidades que atuam na área social e instituições de ensino e pesquisa.

“Com esse planejamento poderemos ter a real dimensão de quantas pessoas vivem nas ruas de Manaus, por exemplo, além de conhecer e ter um perfil qualificado de quais setores são os mais afetados, as causas que levaram os indivíduos a esta situação e que projetos devem ser implementados”, explicou Emília.

A professora acrescenta ainda, que o conceito “morador de rua” inclui, além daquelas pessoas desprovidas de família, emprego, documentos ou bens materiais, os indivíduos que tem algum tipo de renda, mas não tem casa ou local fixo para retornar, ou dormir, após a jornada de trabalho diário e as profissionais do sexo.

  • Fotos da ação realizada em 2019
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Redação
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