Enormes somas estão sendo direcionadas para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Estima-se que algo entre US$ 100 a US$ 150 trilhões serão investidos em tecnologia climática nas próximas três décadas, pois ignorar o aquecimento global seria um cataclismo caro e potencialmente irreversível. Ainda assim, existe o inconveniente de que o dinheiro não está chegando […]
Enormes somas estão sendo direcionadas para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Estima-se que algo entre US$ 100 a US$ 150 trilhões serão investidos em tecnologia climática nas próximas três décadas, pois ignorar o aquecimento global seria um cataclismo caro e potencialmente irreversível.
Ainda assim, existe o inconveniente de que o dinheiro não está chegando a todos os cantos do globo em quantidades suficientes. Muita coisa ainda fica no mundo desenvolvido: isso é um problema, uma vez que as economias em desenvolvimento serão responsáveis por quase 70% da demanda global de energia até 2050. Em 2020, 90% do financiamento da transição energética foi para economias de renda alta e média alta, de acordo com a Bloomberg NEF.
Além disso, existe também um problema de tecnologia. Sim, mais financiamento está indo para fontes de energia renováveis, veículos elétricos e assim por diante – e isso é vital, dada a escala em que essas fontes e a infraestrutura de apoio precisam se expandir e se desenvolver. Muito mais será necessário.
No entanto, uma proporção significativa da redução de emissões terá que vir de outro lugar, muitas vezes usando aplicativos que lidam com áreas industriais da economia mais difíceis de se resolverem. Depois, há a produção de alimentos verdes e a necessidade de repensar a eficiência energética.
Fonte: E-Investidor/Estadão