Fórum Econômico Mundial: Pará encerra participação na Suíça com modelo de desenvolvimento sustentável e equilíbrio climático.

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Desenvolvimento, pessoas e florestas são as bases da  transição para uma economia sustentável na Amazônia.

Durante a sua participação no Fórum Econômico Mundial, o chefe do executivo paraense apresentou as ações que o governo vêm realizando para fomentar a geração de emprego, renda e oportunidades de negócios, ao mesmo tempo em que promove o manejo sustentável dos recursos naturais, garantindo assim o desenvolvimento, valorizando as pessoas e preservando a floresta.

Esses foram alguns dos aspectos que levaram os organizadores do evento a convidar o governador do Pará, Helder Barbalho, como o único governante brasileiro para representar o Brasil no evento mais importante da economia global. O Fórum teve início no último dia 22 e encerrou nesta quinta-feira (26) em Davos, na Suíça. Nos cinco dias de evento, grandes empresários, chefes de estado e políticos de relevância debateram questões sócio-políticas, além de economia e meio ambiente.

O Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC) foram temas centrais durante o painel “Parcerias Subnacionais para a Amazônia”. Subnacional é uma denominação de estados federados como o Pará.

“Estamos encerrando nossa participação no Fórum Econômico Mundial como o único estado do Brasil e da Amazônia convidado para estar aqui para dialogar sobre o novo modelo de desenvolvimento econômico. Tivemos oportunidades de mostrar as ações de monitoramento e de combate ao desmatamento ilegal, mas, acima de tudo, tive oportunidade de demonstrar propostas e ideias e aquilo que pensamos sobre a Bioeconomia, e sobre a conciliação da pecuária, da lavoura, da floresta em pé, mostrar que em nosso Estado tem 9 milhões de pessoas que precisam de emprego, de oportunidade de renda”, afirmou o governador Helder Barbalho.

Para a mudança de paradigma, a bioeconomia se apresenta como um pilar fundamental para a sustentabilidade da floresta em pé, sendo uma oportunidade econômica para permitir a integração da pecuária, da lavoura e da floresta, em paralelo às ações de comando, controle e fiscalização que combatem o desmatamento.

Os assuntos abordados ao longo do Fórum Econômico Mundial podem conduzir o futuro das principais economias do mundo. É um amplo espaço para que as grandes operações financeiras, os grandes investidores, que são donos de capital capaz de mudar a perspectiva na região que escolhem representar, compreendam que a floresta em pé tem valor.

“Os principais players globais, as principais empresas que decidem a economia do mundo precisam ajudar a nossa região, gerando emprego e renda neste novo modelo de economia conciliada com a sustentabilidade, que a floresta em pé precisa ser uma atividade econômica para gerar emprego, para gerar renda. Portanto, pessoas, desenvolvimento sustentável e floresta em pé, estes são os três eixos fundamentais para um novo tempo na Amazônia e no planeta”, ressaltou Helder Barbalho.

Na Suíça, o governador também participou de uma reunião na Universidade de Zurique com diversos executivos de empresas, apresentando as ações realizadas pelo governo paraense para frear o desmatamento ilegal e que promovem o desenvolvimento sustentável. Prova de que as ações vêm dando certo e que podem ser potencializadas é a redução de 14% do desmatamento, segundo o levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “O Pará vem demonstrando que possui ambientes de negócios favoráveis para investimentos que oportunizem o desenvolvimento atrelado à preservação da natureza”, concluiu o governador do Pará.

Por Aline Saavedra (SEMAS)
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Redação
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