Bioestratégias para alavancar a bioeconomia e proteger ecossistemas

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Foto: Márcio Gallo/Suframa (Mais imagens de apoio em https://www.gov.br/suframa/pt-br/zfm/cba/banco-de-imagens)

Com a divulgação da “Declaração 2021” nesta quarta-feira (20), foi encerrado o Fórum Mundial de Bioeconomia, realizado desde o dia 18 de outubro em Belém (PA). O evento, que ocorreu de forma híbrida (presencial e virtual), permitiu a reunião de atores de vários países com o objetivo em comum de debater sobre a bioeconomia e como o segmento econômico sustentável pode e deve avançar ainda mais para, dentre outros pontos, aumentar a proteção de ecossistemas críticos em prol da sociedade.

Os debates envolveram palestrantes, painelistas, representantes dos poderes públicos, especialistas, acadêmicos, empresários, cientistas, jornalistas e membros da sociedade civil. O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) participou por meio de seus pesquisadores e técnicos da instituição, assim como fez a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

A partir do que foi tratado no Fórum, foi possível analisar o atual cenário do segmento bioeconômico mundial e brasileiro, em especial na Amazônia, a fim de melhor planejar ações e superar os desafios e dificuldades para avançar na direção de bioestratégias que alavanquem a bioeconomia e possam abrir as fronteiras para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas.

O fundador do evento, Jukka Kantola, ressaltou em suas considerações finais o compromisso de todos em discutir temas voltados à sustentabilidade e como, no seu entendimento, existem várias bioeconomias baseadas em suas próprias forças e particularidades. Ficou evidenciado que o segmento é mais do que apenas um setor econômico, uma vez que sintetiza um conjunto de valores que permeiam a sociedade e a natureza.

Contribuição do CBA

Para Diogo Castro, doutor em Biotecnologia e pesquisador do CBA, as discussões promovidas ao longo do Fórum demonstram como a bioeconomia é fundamental em diversas frentes, em especial no aumento da produtividade a partir do correto uso econômico de recursos de base biológica. “E o CBA já atua e pode aprimorar ainda mais essa atuação como integrador do conhecimento tradicional das comunidades regionais com a biotecnologia, a partir da estrutura do conhecimento científico-tecnológico do Centro. Assim, a instituição colabora para que comunidades e cooperativas possam realizar o beneficiamento e melhoramento dos seus produtos e serviços para que ganhem escala com sustentabilidade”, disse Castro.

Para o pesquisador, “com o trabalho realizado no Centro é possível aumentar a maturidade tecnológica de produtos que tenham por base insumos da Amazônia, tendo a capacidade biotecnológica do CBA como o apoio necessário para a obtenção de resultados bastante positivos”.

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Redação
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