Arquiteta e urbanista fala sobre a sincronia da prática acadêmica com a profissional

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Atualmente responsável, pela Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), da Prefeitura de Manaus, a arquiteta e urbanista Melissa Toledo que atuou por muitos anos como professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, celebra a sincronia entre sua prática profissional, as competências do Conselho de Arquitetura e Urbanismo e as diretrizes nacionais de cursos da área.

Melissa Toledo assumiu a Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), da Prefeitura de Manaus, se juntando ao time técnico e de especialistas para a construção dos projetos do setor e do programa “Nosso Centro”. E tem uma visão de que pode unir o acadêmico com a prática. Prova disso é a capacitação realizada na última terça-feira (21) para os servidores da Prefeitura de Manaus que teve como foco a ampliação da qualidade ao acesso de informações urbanas da capital, que visa melhorar o desempenho no licenciamento urbano.

Os colaboradores da autarquia receberam treinamento para atuarem na aplicação e edição das Unidades de Interesse Histórico do Município de Manaus, com apoio da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef). O treinamento faz parte das ações da Gerência de Informação e Geoprocessamento (GIG) do instituto, atuando dentro do ambiente geocolaborativo do próprio sistema.

Outra constatação que é de suma importância para os acadêmicos é a evolução das ferramentas tecnológicas onde agora é possível alimentar as unidades de interesse histórico de primeiro e segundo grau, as tombadas pelo governo federal e estadual em um banco de cadastro, utilizando a ferramenta do ArcGIS.

“Enquanto coordenadora em universidades eu propus a inserção dessa ferramenta na matriz curricular e ver que isso será útil a esses futuros arquitetos e urbanistas me deixa com a sensação de um grande dever cumprido nessa área profissional da minha vida”, enfatiza Melissa.

É de suma importância revisar regularmente este cadastro, em consonância com a política de preservação do patrimônio histórico, onde já temos o decreto municipal 7176 de 2004 que lista as unidades de preservação de primeiro e segundo grau em Manaus. Melissa destaca ainda a evolução dos inventários patrimoniais desde sua metodologia na década de 1930 até a consolidação da década de 1990, com a inclusão de estudos de tipologia dos bens arrolados.

Em particular, destaca seu trabalho em intervenções patrimoniais e que irá atuar apoiando a Diretoria de Planejamento Urbano-DPLA/IMPLURB, como no projeto do Museu do Porto, que faz parte do programa criado pela Prefeitura “Nosso Centro”, da Prefeitura de Manaus. Onde é necessário realizar pesquisas históricas, levantamentos físicos, mapeamento de danos, diagnósticos de intervenção e análise de tipologias.

“O Museu do Porto está sendo uma intervenção a nível projetual nessa primeira etapa do IMPLURB, mas ele cumprirá as metodologias de intervenção em reabilitação ou requalificação de uma edificação patrimonial o que se iguala ao que é orientado a ser ensinado nas universidades”, afirmou a arquiteta.

Para Melissa é necessário destacar a evolução da disciplina de conservação e restauro ao longo dos anos e seu compromisso em atualizar continuamente as aulas de acordo com a matriz curricular do curso.

Por fim, a arquiteta enfatiza que se sente grata por ter sempre atualizado suas disciplinas e cumprido as diretrizes da matriz curricular de Urbanismo ao longo de sua carreira docente.

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Redação
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