Um levantamento realizado pelo Governo do Amapá mostrou que a farinha de mandioca foi o produto mais vendido nas Feiras do Produtor Rural de Macapá e Santana em 2023. Os dados apontam que o produto movimentou mais de R$ 5,1 milhões. Os dados são da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR), responsável pelas feiras.
Ao todo, foram comercializadas 587 toneladas de farinha durante o último ano, número que representa 25,7% das comercializações totais nas feiras. Os dados apontam, ainda, que 2023 contou com um crescimento de 6,7% nos valores comercializados e 7% no volume do produto que entrou nas feiras.
Além da farinha de mandioca, outros produtos também foram avaliados na pesquisa. Os dados mostram uma alternância entre volume de comercialização e saída através das vendas. A banana, por exemplo, aparece na segunda colocação com o maior quantitativo de entrada, com 382 toneladas do fruto, mas em relação às vendas fica na oitava colocação, com R$ 114 mil.
Em relação a vendas, a pimentinha verde garantiu faturamento de mais de R$ 1 milhão, sendo o segundo produto mais vendido e o terceiro em volume, com 96 toneladas. Confira a lista dos produtos mais vendidos:
- 1º Farinha de mandioca – Faturamento de R$ 5.115.230,04
- 2º Pimentinha verde – Faturamento de R$ 1.001.520,00
- 3º Pupunha – Faturamento de R$ 486.264,00
- 4º Abacaxi – Faturamento de R$ 307.408,20
- 5º Maniva pré-cozida – Faturamento de R$ 220.088,00
- 6º Macaxeira descascada – Faturamento de R$ 206.387,50
- 7º Massa de macaxeira – Faturamento de R$ 178.056,00
- 8º Banana – Faturamento de R$ 114.696,00
- 9º Coco verde – Faturamento de R$ 112.648,50
- 10º Abóbora – Faturamento de R$ 98.527,59
Investimento no escoamento de produtos
No último ano, o Governo do Amapá atendeu 824 produtores da agricultura familiar em 113 comunidades de 11 municípios. Os trabalhadores foram responsáveis por abastecer as feiras da região metropolitana com 142 itens variados. Os produtos puderam ser escoados para as regiões através do investimento de R$ 7 milhões através da Política de Escoamento da Produção Agrícola.
Foto: Maksuel Martins/GEA
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