Por Diário de Notícias
O ministro das Cidades brasileiro, Jader Barbalho Filho, esteve há duas semanas em Lisboa para vários encontros oficiais e palestras. Natural de Belém do Pará, falou ao DN da Conferência do Clima da ONU que a sua cidade vai acolher em 2025, do programa Minha Casa, Minha Vida, dos desafios para as cidades e dos bons exemplos de políticas que viu em Portugal.
COP30 vai realizar-se na sua cidade natal de Belém, no Pará. A organização da conferência do clima da ONU, em 2025, vai obrigar a mudanças na cidade na foz do rio Amazonas. O que está a ser pensado para preparar Belém para acolher tantas pessoas?
As obras de infraestruturas já começaram. O Parque da Cidade, que é um parque central onde era o aeroporto para aviões menores, vai ser transformado e será lá a grande parte das discussões que vão acontecer na COP30. No porto também está a ser feita uma grande obra para poder receber os transatlânticos que servirão para responder a boa parte da questão da hospedaria, como aconteceu em Sharm-el-Sheikh, no Egito.
Fora isso, o governo do Estado já está em discussão com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social] para criarmos uma linha de investimento na parte de hotelaria.
Acreditamos que com os esforços que estão a ser feitos pelo governo federal, que já iniciou o processo de libertação de recursos para a construção de obras, que foi feito através do meu ministério, que as coisas vão avançar também no sentido de criar mobilidades para as pessoas, com a obra do Canal do Igarapé São Joaquim.
Esse é um dos dois desafios que eu entendo existirem na cidade de Belém. É a questão de mobilidade, que já está a ser tratada, e a da hotelaria, com a questão dos transatlânticos, que já está em discussão, para que empresas que tenham essa vocação possam ter as infraestruturas no momento em que fizermos a COP30.
Foto: Facebook Jader Filho