O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), foi eleito em 2018 na onda do “novo” e por ser um homem do povo, afinal, seu programa diário de televisão o fazia adentrar nos lares dos amazonenses criou uma relação de intimidade com o eleitor.
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No entanto, após eleito e um com uma gestão pífia desde o início, o chefe do Executivo Estadual se transformou no típico burocrata, que se esconde dentro do gabinete e parece ter “alergia” de gente.
Aparições raras
Tanto é que nesses quase três anos de gestão, raríssimas vezes Wilson Lima foi visto na rua, tendo contato com a população.
Evento casado
Quando deixa a sede do Governo para inaugurar alguma obra ou participar de alguma solenidade, a “população” presente na verdade são convidados escolhidos a dedo e que, obviamente, serão simpáticos a Wilson Lima, como no evento realizado no Centro de Convenções Vasco Vasques, no último dia 13, no qual foi anunciado o Auxílio Emergencial permanente a 300 mil amazonenses.
Vaias
Quando não pôde fazer uma triagem de quem participaria do evento – como em duas visitas do presidente Jair Bolsonaro a Manaus – o governador foi vaiado pelo público presente.
Superação
É fato que com uma rejeição que beira 80% na capital – segundo pesquisas que a Coluna teve acesso – não é cômodo para Wilson sair às ruas e ter contato com as pessoas.
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No entanto, se ainda há alguma fagulha de esperança em sua reeleição, o governador deve romper com esse medo.
“Doença” contagiosa
Essa ojeriza à gente não é exclusividade do governador. Seus assessores e secretariado vão na mesma batida e têm pouquíssimo contato com a população.
Fonte: https://bit.ly/2XYOsF2
