UGPE realiza workshop para a implementação da metodologia BIM na execução dos seus projetos
A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) é a unidade que executa, fiscaliza e acompanha projetos como o ProsaiMaués e o Prosamim
Em continuidade à implementação do Building Information Modeling (BIM), na Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), os subcoordenadores setoriais da UGPE participaram, nesta semana, de um workshop voltado para apresentação da dinâmica e metodologia de análise dos fluxos existentes de Projetos para implementação da metodologia BIM, nas obras executadas pela unidade gestora. A atividade aconteceu na própria sede da UGPE.
A UGPE é o órgão que executa, fiscaliza e acompanha projetos como o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e o Programa de Saneamento Integrado de Maués (ProsaiMaués).
O workshop teve o objetivo de ampliar o conhecimento dos subcoordenadores da UGPE sobre a metodologia BIM, que tem o intuito principal de aprimorar os processos internos da unidade tendo como base três pilares, que são: processos, pessoas e tecnologia.
Além de apresentar os fluxos existentes na contratação de projetos e obras e realizar o acompanhamento do andamento da execução física e financeira e os repasses dos bens públicos.
Com o intuito de aprimorar as práticas de gestão, economizar, aumentar a produtividade e a qualidade dos projetos executados, essa nova e moderna metodologia de gerenciamento chamada BIM, que em português significa Modelagem/Modelação da Informação da Construção ou Modelo da Informação da Construção e gestão de processos construtivos, vem sendo difundida através de uma estratégia nacional para a disseminação da plataforma realizada pelo Governo Federal e que entrou em vigor após o Decreto nº 9.377, de maio de 2018.
A subcoordenadora do Financeiro da UGPE, Daniela Jaime, afirma que o entendimento que tinha sobre o BIM, é que se tratava de algo mais ligado aos projetos executados pela engenharia, só que após o workshop, a visão sobre a implementação da nova metodologia se demonstrou abrangente para todas as subcoordenadorias.
“A UGPE vem criando processos dos seus fluxos de trabalho desde o ano de 2015, e hoje, através do BIM, esses fluxos poderão ser inseridos na metodologia e serem otimizados, desde a contratação dos projetos, tarefas a se realizar, assim como a execução financeira e os desembolsos para pagamentos”, afirmou a subcoordenadora.
Segurança – Para a subcoordenadora do social da UGPE, Viviane Dutra, o ganho de tempo na gestão das áreas congeladas e que serão desapropriadas por causa das ações do programa é de extrema relevância.
“A possibilidade de salvar imagens das nossas áreas de intervenção tridimensionalmente, trazendo toda caracterização do terreno, vai nos trazer muito mais segurança na hora de emitirmos um parecer de que o imóvel tenha configuração de extra ou não. Essa ferramenta de captura da realidade vai nos trazer uma otimização na consolidação dos dados das tipologias dos imóveis, como os materiais da construção, se são de madeiras ou alvenaria, a quantidade de pavimentos, quais imóveis tem características de estância ou são de uso comercial. A metodologia BIM traz mais facilidades através de ferramentas tecnológicas de um trabalho que a UGPE já realiza”, afirmou a subcoordenadora.
“O BIM é muito mais abrangente do que simplesmente a modelagem em 3D de projetos de engenharia. Na UGPE, a implantação vai atuar na avaliação, diagnóstico e reorganização da metodologia de trabalho com a implementação de fluxos aprimorados desenvolvidos especialmente para as nossas necessidades, mapeando os processos e integrando as competências de todas as áreas técnicas que abrangem desde a contratação do projeto ao desenvolvimento e a execução do mesmo, permitindo maior controle e gestão de todas as etapas planejadas até a materialização de seus objetivos, na forma da entrega das obras à população cada vez em menor tempo e com maior qualidade” afirmou o subcoordenador de planejamento, Leonardo Barbosa.
Melhoria – “A implementação da metodologia BIM vai melhorar os processos internos, como a concepção e a revisão de projetos; aumentar a qualidade de obras através de construções virtuais e possibilitar um controle mais assertivo sobre o tempo de execução e o custo dos projetos. E com os resultados trazidos por essa otimização de processos, ganha o Governo do Estado e toda população beneficiada por obras mais baratas e executadas com mais agilidade”, afirmou o coordenador da UGPE, engenheiro civil, Marcellus Campêlo.
Fotos: Tiago Corrêa/UGPE