Saúde de ontem e hoje I

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Saúde de ontem e hoje I

Em artigo jornalístico, o escritor Robério Braga relata fatos dos anos finais do século XIX, da doença e viagem para a Europa, do Governador Eduardo Ribeiro, em busca de melhorias para sua saúde. Por que a viagem? Quais os recursos terapêuticos daquela época?

Muitos séculos a.C. foi dado início a luta contra as doenças. Os remédios daquele tempo nos parecem hoje estranhos e até apavorantes, mas alguns provaram ser eficazes e contribuíram para a construção do conhecimento humano. Hipócrates, que viveu nessa época, é considerado “o pai da medicina”.

Repolho, fezes e urina eram panacéias para todos os males, inclusive os remédios mais amplamente usados. Mas não podemos esquecer o sal, azeite e o açafrão, além dos produtos de origem animal.

Na pré-história, o homem, num exercício de comunicação, imitava os animais e se jogava na água fria, para baixar a febre, lambiam seus ferimentos para atenuar sofrimentos e rolava na grama para eliminar as coceiras. Preparava porções para aliviar o mal estar e aprendeu a fazer o chá caseiro.

A informação diz que a primeira farmácia de que se teve notícia foi a natureza, modelo essencial de Organização e Métodos, sob inspiração divina, cujo farmacêutico responsável era o próprio Criador.

Seus remédios eram as plantas com poucos efeitos colaterais, que além do seu maravilhoso poder curativo, serviram de alicerce para o edifício da farmacologia.

Naquela época, a Fitoterapia já usava cocaína, camomila, valeriana e a dormideira, como princípios ativos tão eficazes que se perpetuaram até hoje. Foi também da natureza, que se valeram os homens das cavernas, pajés, feiticeiros, alquimistas e mais hodiernamente, boticários, farmacêuticos e médicos, para aliviar as dores e combater todos os males. Entre esses remédios, estão produtos que até hoje são empregados no mundo todo. Como a quina que revolucionou a farmacopéia européia, a genciana, a hipecacauna, o bálsamo do peru, o azeite de copaíba e uma infinidade de produtos, usados pelos curandeiros indígenas. Entre eles: cortiças, raízes e cascas de vegetais, certos minerais sulfurosos dos vulcões andinos, substâncias animais desidratadas e acima de tudo, os usos da folha de coca, principalmente a extração rudimentar da cocaína a “santa” anestesia que os médicos do velho mundo precisavam para realizar cirurgias e amputações, geralmente a sangue frio.

Os boticários e farmacêuticos do século XIX para o século XX, usavam  obrigatoriamente as farmacopéias francesa e portuguesa. A produção farmacêutica baseava-se na manipulação de substancias naturais de origem vegetal, animal ou mineral, em pequenos estabelecimentos familiares. Também nesse período, Samuel Hahnemann  iniciava a Homeopatia clinica como alternativa às práticas médicas convencionais da época

Em nossos próximos artigos, iremos continuar com a matéria acima, pois se trata de um assunto relevante para toda a população.

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Redação
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