Sou daqueles filhos que em tudo agradece ao Criador seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença na fartura ou na carência.
Sei que tenho enormes dívidas de gratidão posto que imerecedor das dádivas divinas.
Basta estar vivo e com saúde para abrir a boca e agradecer todos os dias.
Como bem sabemos, a humanidade toda vem enfrentando uma praga.
Provavelmente 3/4 dos viventes do planeta terra estão passando pela primeira vez por uma pandemia avassaladora.
Não bastassem as agruras dos tensionamentos geopolíticos, das intempéries da natureza, das guerras entre nações e da apostasia que cresce e reina mundo afora, temos diante de nós o enorme desafio de atravessarmos esse mar revolto representado pela pandemia causada pelo novo coronavírus.
Nesse meu primeiro artigo do novo a ano de número 2021, quero deixar para meus leitores algumas reflexões.
Quem em 2019 poderia prever que ano passado o mundo fosse passar por uma catástrofe dessa magnitude?
Quem em sã consciência acha que estaria preparado para uma onda avassaladora de desemprego, de sucateamento de patrimônio, de perda de oportunidades, de cancelamento de viagens e de negócios?
Quem esperava perder tantos entes queridos próximos ou conhecidos?
A verdade é que reinos, governos, nações, países ricos e pobres e a sociedade em geral, não estavam preparados para essa bomba de milhares de megatons que explodiu sobre a cabeça de todos nós causando todos os estragos possíveis.
Ante esse quadro dantesco, ouso transcrever a letra da célebre música do grande Ivan Lins cujo título Desesperar jamais nos fala assim:
Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer valer o dito popular
Desesperar jamais…
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer valer o dito popular
Desesperar jamais…
Pois é né! Nada de desespero; nada de lamentos perpétuos; nada de sofrimento eterno; nada de choro sem fim e nada de lamúrias sem sentido.
O que nos deve mover e o que deve imperar nas nossas mentes e corações de agora em diante é a fé e a confiança permanentes de que amanhã será melhor, de que o horizonte é iluminado, de que há um Deus que nos sustenta a cada instante e não dorme cuidando e velando por cada um dos seus filhos.
Decerto que 2020 será um ano para não esquecer mas, não para ser lembrado a todo instante. Deixe-o numa prateleira no canto mais escondido da sua memória e, quando precisar ir lá, o faça apenas para recolher ensinamentos e boas recordações.
O que não pode insistir e prosperar são as experiências amargas, a lembrança das perdas irreparáveis e dos danos emocionais e físicos vivenciados.
Jogue tudo pra cima e introjete de que o amanhã já está sendo melhor.
Que ano foi esse?
Apenas um ano passado triste porém repleto de experiências a nos entregar novas e desafiadoras oportunidades.
Agarre 2021 com unhas e dentes e tenha certeza em Deus de que Ele já preparou um porvir pleno de bênçãos e de graças para todos os seus filhos e filhas.
Copiando meu amigo e editor deste Blog Hiel Levy: ”Aprenda com 2020 e seja feliz em 2021”.
E, finalmente, como disse Jesus, o filho de Deus: “Mas tende confiança, eu venci o mundo.”(Jo 16,33)
Té logo!
Por: Ronaldo Amazonas