Prefeitura de Manaus lamenta morte do artista Zezinho Corrêa

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Prefeitura de Manaus lamenta morte do artista Zezinho Corrêa

A Prefeitura de Manaus lamenta profundamente a morte do artista amazonense Zezinho Corrêa, que morreu na manhã deste sábado, 6/2, em decorrência do agravamento da Covid-19. Com uma voz marcante, carisma e simpatia, Zezinho se consagrou internacionalmente na década de 90, junto com o grupo Carrapicho, cantando o hit “Tic Tic Tac”, eternizado em sua voz.

“O coronavírus calou hoje uma das principais vozes da nossa cultura. Aos familiares, amigos e fãs de Zezinho Corrêa, toda a nossa solidariedade. Que Deus seja o conforto nesse momento de dor. Com a sua partida, reforço a todos os manauaras o alerta: vamos nos proteger e cuidar de quem amamos. A pandemia ainda não passou. Que Deus abençoe a todos”, afirmou o prefeito de Manaus, David Almeida.

O vice-prefeito, Marcos Rotta, também lamentou a morte do cantor e afirmou que seu nome está marcado para sempre na história da cultura amazonense. “Esse vírus traiçoeiro silenciou uma grande voz do Amazonas, um artista que levou alegria, cultura regional e o nome do Estado para todo o Brasil e até rompeu as fronteiras nacionais, conquistando outros países. Seu nome para sempre estará marcado na história da cultura amazonense. Rogo a Deus, misericordioso, que dê entendimento e conforto no coração de familiares e amigos”, disse o vice-prefeito Marcos Rotta.

Zezinho Corrêa participou de todos os grandes eventos promovidos pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), ao longo nos últimos anos, como Boi Manaus, Passo a Paço, Carnaval, Festival Folclórico do Amazonas e Réveillon. O cantor também foi a “cara e voz” de Manaus na edição do Rock in Rio, em 2017. Sempre carismático, levava alegria aos fãs ao som do “Tic Tic Tac”, por onde passava.

O diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, também se solidariza com os familiares e amigos do artista e reconhece essa enorme perda para a cena cultural da capital.

“Zezinho nos deixa com saudades, mas com a certeza de que sua marca na cultura amazonense será eterna. Por meio do seu talento, seu carisma levou a música de Manaus ao mundo e, nós, como cidadãos amazonenses somos gratos a isso. Seu nome está gravado na história da Manauscult como um grande parceiro colaborador e incentivador da nossa cultura”, destacou Alonso.

 Trajetória

Conhecido como líder do grupo Carrapicho, Zezinho Corrêa estava internado desde o início de janeiro lutando contra a doença. Ao longo de sua vida, o cantor se caracterizou por ser um artista ativo, com vasta experiência na música e nas artes cênicas, e sempre demonstrando um intenso carinho com o público.

Nascido em Carauari (AM), o artista iniciou a carreira como ator, depois de fazer um curso de formação no Rio de Janeiro. Zezinho atuou em diversos musicais até investir na carreira de cantor e, em meados da década de 1980, formar o grupo Carrapicho, junto com os músicos Roberto Bopp e Nill Cruz.

Com um repertório composto por MPB, forró e toadas de boi-bumbá, o grupo fez sucesso principalmente com o hit “Tic, Tic, Tac”, o que os levou a palcos internacionais na década de 1990, em uma turnê pela Europa que também lhes rendeu diversos discos de platina.

Nos últimos anos, a banda foi presença constante em eventos da Prefeitura de Manaus, como a festa anual de aniversário da cidade no Boi Manaus, o Festival Passo a Paço e o Festival Folclórico do Amazonas, além de ter presenteado a cidade com uma releitura especial de “Tic, Tic, Tac” para divulgar a capital amazonense como destino turístico no festival Rock in Rio.

Zezinho Corrêa também servidor do Sesc Amazonas, onde chegou a assumir a coordenação do Departamento Cultural. Em dezembro de 2020, foi lançada sua biografia “Eu quero tic, tic, tac”, escrita pelo jornalista Fabrício Nunes.

Zezinho deixa como legado seu indelével trabalho nas artes, seja na música, no teatro ou na articulação cultural, e imensas saudades para todos os fãs que o conheceram e se encantaram com sua voz e a força do tambor que batia.

Texto – Divulgação/Manauscult

Fotos – Ingrid Anne/Arquivo Manauscult

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Redação
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