Prefeitos eleitos do AM encontram municípios com as contas saqueadas, denuncia dep. Fausto Jr.
A difícil situação financeira encontrada por prefeitos do interior do Amazonas ao assumirem a administração dos municípios em janeiro deste ano foi denunciada pelo deputado estadual Fausto Jr. (MDB).
O parlamentar disse hoje (03) que recebeu informações de vários prefeitos que encontraram as contas municipais “saqueadas”. “São prefeituras que não tiveram uma continuidade com a nova administração. Isso comprometeu o trabalho dos novos prefeitos”, afirmou Fausto Jr.
O deputado é presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Amazonas, e que por isso recebe informações detalhadas sobre a situação vivida pelos municípios.
“Recebi informações de novos prefeitos, que dizem que receberam as prefeituras com as contas saqueadas e sem condições de honrar compromissos”, acrescentou.
Para auxiliar os municípios, Fausto Jr. propôs o aumento no repasse do FTI (Fundo de Fomento do Turismo e Interiorização do Amazonas) liberado pelo governo do Estado às prefeituras do interior.
“Para socorrer as prefeituras com dificuldade no orçamento, a sugestão é aumentar o repasse do FTI, que seria somado aos repasses enviados pelo governo Federal, que também enfrenta quedas na arrecadação”, defendeu Fausto.
O deputado garantiu que buscará o governo do Amazonas para intermediar o socorro às prefeituras. “Nesse momento de escassez de recursos, o FTI funcionaria como um auxílio emergencial estadual aos municípios”, propôs.
Fausto citou o exemplo do município de Humaitá, onde o prefeito Dedei Lobo recebeu a administração municipal sem condições de novos investimentos. “O prefeito Dedei Lobo encontrou uma situação desumana em Humaitá, após uma administração lamentável da gestão passada”, explicou.
Na avaliação do deputado, o prefeito que passa o mandato sem as mínimas condições de administração para seu sucessor, precisa ser punido. “O mau prefeito tem que ser penalizado e servir de exemplo para que o erro não aconteça no futuro”, concluiu.