O show icônico e divertido da dupla ‘Cantou uma, cantou todas’ retorna no dia 26, às 20h, homenageando deusas da MPB, como Ângela Ro Ro, Cássia Eller, Simone, Daniela Mercury e Ivete Sangalo

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MANAUS – Os artistas amazonenses Luso Neto e Michel Guerrero têm uma ligação de 40 anos de amizade. Desde os 7, compartilham a vida em colégios públicos, brincadeiras de rua e nos palcos da vida, sejam como atores ou cantores.

O show ‘Cantou uma, cantou todas – Deusas da MPB’ foi concebido para comemorar a data, portanto os dois sobem ao palco do Teatro Gebes Medeiros, no dia 26 de setembro (sexta-feira), às 20h, com duas surpresas: Michel traz sua versão loira baré com a personagem Lady Parker e a amiga de ambos, a gestora cultural e cantora Lívia Prado faz participação especial, além de assinar a direção da dupla.

A responsável do evento é a RO Produções e os ingressos a R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) já estão disponíveis online no site shoppingressos.com.br e na loja física Oca Lazer, no endereço da rua 24 de maio, nº 509, Centro.  O show tem apoio cultural da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SEC).

Cantou uma, cantou todas

O show ‘Cantou uma, cantou todas’ existe há 10 anos e foi apresentado em casas de shows e bares da cidade de Manaus, com a premissa de valorizar a boa Música Popular Brasileira (MPB). Além disso, a afinidade dos dois artistas com o teatro e a música permite a descontração e movimentação de palco, trazendo sempre ‘tiradas’ cômicas e inusitadas.  “Não sou cantor ainda, vou me experimentando. Faço isso há muito tempo com as paródias da minha personagem Lady Parker. Mas como artista que não cabe em si, comecei o estudo com aulas de canto e me ponho à prova também na área da música, já que sou mais conhecido nas áreas do teatro e do cinema”, disse Michel.

Luso Neto exalta a importância das artistas mulheres para o Brasil. “Esse show é mais que um especial comemorativo, tanto de 10 anos do Cantou Uma Cantou Todas, assim como o brinde de 40 anos de amizade. São vários pontos que enaltecem e destacam-se na cultura e na arte. Michel e eu sempre fomos isso e, pode crer, esse é o alicerce de nossa parceria! E, claro, que pra esse desbunde ficar melhor, não poderiam faltar deusas da música brasileira. As mulheres foram e sempre serão o poder em qualquer circunstância da vida”, ressaltou.

Além dos artistas, a banda é composta por Sartori Drums (bateria) e Carlos Alef (direção musical e guitarra). O show agrega outros profissionais como Juliano Tapajós na técnica de som, Douglas Rodrigues na iluminação e Dione Maciel nos figurinos. A concepção do espetáculo é dos próprios artistas, Luso e Michel.

Repertório

A base do repertório do show é de parte da discografia das homenageadas. Suas músicas farão todo o sentido mostrando ao público o caminhar das vidas pessoais e artísticas de Luso Neto e Michel Guerrero. E é um prato cheio para quem gosta das cantoras Rita Lee, Cássia Eller, Gal Costa, Zélia Duncan, Ângela Ro Ro, Simone, Marina Lima, Daniela Mercury e Ivete Sangalo. A última parte do show terá muito humor e energia com Lady Parker, personagem de Michel Guerrero, cantando paródias com Luso, extraídas de ‘Bad romance’, de Lady Gaga, ‘Killing my sofly’, de Roberta Flack, e ‘We are the world’, uma canção escrita por Michael Jackson e Lionel Richie, single beneficente gravado pelo supergrupo ‘USA for Africa’, em 1985.

LUSO NETO

 

Luso Neto é artista amazonense, com relevância no cenário local e inserções importantes em nível nacional. Com sua música, de influência nas vertentes do pop rock, organiza sua carreira em 24 anos de estrada, de forma precisa, tendo saído de Manaus em 2005 para buscar espaço no Rio Grande do Sul, onde se lançou para São Paulo, construindo mais conhecimento e parcerias importantes, dentre elas, Kiko Zambianchi e Serginho Moah (Papas da Língua). Como artista teatral acumula 31 anos de atividades.

Luso venceu quatro prêmios no FECANI em 2018 (melhor intérprete, melhor arranjo, melhor música, e melhor letra), tornando-se o artista mais premiado em uma única edição do festival. Sua história trouxe ao público cinco Cd’s e três DVDs editados e muitos shows feitos pelo país, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Norte. Seu maior sucesso até então, é a música ‘Aconteceu’, composta com Fernando Mangabeira e gravada em Porto Alegre com a participação de Serginho Moah. Seu mais recente trabalho lhe trouxe o privilégio de gravar a música ‘A Nave Que Ninguém Viu’, do renomado compositor e cantor Kiko Zambianchi. Nos últimos anos, fez parcerias em shows na cidade de Manaus com cantores renomados, entre eles Sandra Sá, Rosana e Toni Garrido.

LADY PARKER/MICHEL GUERRERO

Lady Parker é uma personagem criada pelo ator Michel Guerrero em 2004 e é figurinha fácil em chás de panela, aniversários-shows, convenções de empresas e palcos de casas noturnas.

Michel Guerrero, seu criador, é ator de teatro há 34 anos, logo depois passando a produzir e dirigir espetáculos, shows e filmes. Nas mais de 60 peças e shows em que participou, esteve ao lado de companhias do Amazonas, como Metamorfose, Origem, Grito, até criar a Cia. de Teatro Apareceu a Margarida, em 1998, com mais de 20 espetáculos, em que alguns viajaram o Brasil, como Rio de janeiro, Amapá e Acre. Dentre os sucessos estão ‘A herança maldita de Mercedita de La Cruz’ (2006) e ‘Flicts – O musical’ (2010). Como ator recebeu dois importantes prêmios de atuação. Em 1996, pelo papel de Malévola em ‘A bela adormecida’, na XIII Zonarte, do Sesc e, em 2011, no Festival de Teatro da Amazônia, fazendo o papel-título em ‘Dorothy Garlandy’, texto de Sérgio Cardoso e direção de Chico Cardoso, repetindo a parceria de ‘Mercedita’. Desde 2004, Michel interpreta a personagem cômica Lady Parker, aninando palcos e eventos em todo o Amazonas.

O artista também foi tesoureiro e presidente da Federação de Teatro do Amazonas em três mandatos, 2003 a 2005 – 2005 a 2007 – 2014 a 2016), além de conselheiro estadual de cultura do Amazonas (2009) e de Manaus (2015 a 2017), ambos na cadeira de teatro. Ainda foi gestor cultural, no comando da gerência de Artes Cênicas da Manauscult, de 2009 a 2012. Seu último trabalho foi em 2019 com a peça ‘Ambrozhya e o Phantasma da Arte’, de Sérgio Cardoso e direção de Douglas Rodrigues. Atualmente, ensaia a peça ‘A maravilhosa história do Sapo Tarô Bequê’, de Márcio Souza, com direção de Douglas Rodrigues, pela Associação Cultural Arte e Fato (AACA), com estreia prevista para o primeiro semestre do ano.

O professor de teatro também é jornalista, formado em 2013, pela Uninorte, passando por veículos de comunicação como jornal Correio Amazonense (2005 – 2006), Site Perfil Manaus (2008 – 2010), Portal Amazônia (2013) e Portal e TV CM7 Brasil (2022). Em 2021, colou grau pela Universidade de Estado do Amazonas (UEA), por meio da Escola de Artes e Turismo (Esat) no curso de Licenciatura em Teatro. Como instrutor de teatro, ministrou cursos livres como ‘Oficina de Talentos’ no Teatro da Instalação (2002) e no Centro de Artes Hanemman Bacelar (2004), foi professor do projeto ‘Jovem Cidadão’ (2007), comandou laboratórios cênicos com dezenas de jovens, de 2009 a 2012, no Sesc e Teatro Gebes Medeiros. Em 2012, comandou a oficina ‘O ator e a Cena’, no Espaço Cultural Arte e Fato e, de 2011 a 2013, realizou cursos de teatro para o Casarão de Ideias. Em 2014, esteve à frente de workshop para alunos da Esat-UEA, por meio do Concultura.

Na área do cinema, participou como ator de projetos como ‘Básico Instinto’, de Beckinha, em 2001, ‘A Selva’ (2001), ‘Marie de La Guerre’, de Sérgio Cardoso (2021). Em 2020, dirigiu seu primeiro filme ‘Cine Carmen Miranda’, disponível no YouTube. Fez a direção artística do filme ‘Palavras Cruzadas’, de Lívia Prado, também em 2021. Como dramaturgo, escreveu no início dos anos 2000 ‘A Vingança de Malévola’, ‘Super Hemo versus Hemo Exterminador’ e ‘Sonhos nos passos de um menino’ (2011). Em 2022, escreveu sua nova peça ‘Hoje acordei Bette Davis’, pesquisa aprovada no Edital Conexões Culturais da Manauscult e Lei Aldir Blanc (2020). Atualmente dirige o Cine Carmen Miranda, idealizou o espetáculo ‘É tempo de amar’ e participa como ator de ‘A maravilhosa história do Sapo Tarô Bequê’, de Márcio Souza, com direção de Douglas Rodrigues. A peça circulou recentemente por São Paulo, Santarém, Boa Vista, Parintins e Itacoatiara.

 

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Redação
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