O Porto Chibatão recebeu o diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Erick Moura, para uma vistoria no navio Hopper Lindway. A embarcação, de origem americana, será responsável por realizar a dragagem de pontos críticos do Rio Amazonas, entre a foz do Rio Madeira e a Costa do Tabocal, em Itacoatiara.
Esta operação tem como objetivo melhorar a navegação e garantir o abastecimento contínuo de insumos para a Zona Franca de Manaus e outras regiões do Amazonas, especialmente durante a seca histórica que a região enfrenta.
“Garantimos uma licitação para realizar dragagens nos próximos cinco anos com um orçamento de cerca de R$ 500 milhões. Vamos utilizar a expertise adquirida com essa experiência em outros rios ao longo de todo o Brasil, dando celeridade nas ações emergem”, disse Erick.
O início da operação faz parte de um esforço contínuo para mitigar os impactos econômicos e logísticos causados pela estiagem, e é fruto de uma iniciativa do Grupo Chibatão. Em abril deste ano, em Brasília, o Grupo promoveu uma reunião estratégica no DNIT, com diversos atores-chave, incluindo a Receita Federal, a Marinha do Brasil, a Suframa, o IPAAM, a CDL-Manaus, a ANTAQ, o CIEAM, a Sedecti-AM, a SPU, a Eletros e as praticagens ZP1 e ZP2 O objetivo central foi discutir medidas preventivas e identificar soluções para os desafios previstos para a logística da região durante a seca.
Durante o encontro no começo do ano, foi apresentado um estudo de batimetria que serviu como base para as operações de dragagem que serão realizadas pelo navio Hopper Lindway. A operação deverá liberar áreas críticas de navegação e assegurar o transporte contínuo de mercadorias essenciais ao comércio e à indústria local.
A dragagem do Rio Amazonas é uma operação emergencial e fundamental para o fluxo de cargas que abastecem a Zona Franca de Manaus e outras localidades no interior do estado, áreas que dependem diretamente da via fluvial para receber produtos e insumos. Essa ação é resultado do compromisso e da inovação constante do Grupo Chibatão para manter a logística da Amazônia funcionando, mesmo nos momentos mais críticos.