Fotos: Márcio Gallo
A Amazônia brasileira e sua biodiversidade têm muito a contribuir com diversos segmentos, inclusive com o de alimentos com alto valor nutricional. Essa reconhecida potencialidade levou representantes da empresa Amao Nutrition a reunirem-se com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), na quarta-feira (11), para buscar mais informações sobre as pesquisas realizadas no Centro acerca dos insumos regionais para complementar toda linha de produtos nutracêuticos e naturais da marca.
Acompanhada por Amilton Cestari, diretor da empresa Magnum – que faz parte do grupo proprietário da Amao Nutrition -, a nutricionista Amanda Brant foi recebida pelo gestor do CBA, Fábio Calderaro, e por pesquisadores do Centro, que apresentaram toda estrutura do local, destacaram de que forma pode ser dado suporte para contribuir com o desenvolvimento de produtos com base amazônica de alto benefício para a saúde e, também, destacaram as oportunidades que a empresa pode ter ao se instalar na Zona Franca de Manaus (ZFM) e usufruir dos incentivos administrados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), especialmente diante da Resolução 02 do Conselho de Administração da Autarquia, que criou um ambiente de negócios altamente favorável para os interessados em utilizar insumos regionais em suas linhas de produção.
Ao longo do encontro, o grupo conheceu toda estrutura laboratorial do CBA e os trabalho realizados com diversos bioinsumos, especialmente aqueles de maior interesse nutricional, tais como o camu-camu, o açaí e o guaraná, por exemplo. As pesquisas e análises avançadas realizadas pelo Centro, cujos resultados demonstram forte aderência para a indústria de alimentos saudáveis, fez com que os representantes da empresa projetassem uma ação conjunta com o CBA para avançar no desenvolvimento de toda uma linha amazônica da marca.
“O mercado esportivo e fitness requer produtos específicos, com alto valor nutricional, sendo um mercado em frequente expansão. E a Amao quer ampliar sua atividade com suplementos voltados para a área da saúde, com o DNA do Brasil, DNA da Amazônia e do Cerrado”, disse Amanda Brandt. “Essa terra é tão rica que precisamos agregar aos nossos produtos. Ter à disposição os resultados de uma série de pesquisas realizadas pelo CBA tem muito a contribuir com nossa atividade, especialmente diante da viabilidade que identificamos aqui a partir das pesquisas muito adiantadas ou mesmo concluídas”, ressaltou, destacando também que a visita ao Centro permitiu vislumbrar diversas outras iniciativas complementares que podem ser utilizadas pela empresa diante do que a Amazônia tem a oferecer.
O gestor do CBA disse que “hoje há um mercado no qual as pessoas não estão mais preocupadas somente com aquilo que elas colocam à mesa para consumir, mas também com a origem do que consomem. E produzir com insumos regionais pode contribuir com o desenvolvimento de comunidades locais, gerando um diferencial relevante para a empresa. Isso aliado ao que a marca Amazônia pode gerar de ganhos, inclusive na cadeia de valor internacional, tendo em vista que a sociedade global tem dado forte valor ao que é originário daqui”.