Na tarde desta quinta-feira, 17 de abril de 2025, moradores do conjunto residencial Ozias Monteiro II, localizado na Avenida Noel Nutels, Novo aleixo, denunciaram que estavam ouvindo sons de árvores sendo cortadas nos arredores do Residencial. O barulho começou a ser ouvido por volta das 15h30, gerando preocupação entre os residentes.
Segundo relatos, a ação ocorria em uma Área de Preservação Permanente (APP) situada atrás do conjunto habitacional. Às 16h, a Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local, onde flagrou três indivíduos realizando o desmatamento ilegal. Eles foram detidos em flagrante por invasão de área protegida.
As autoridades ainda investigam se há envolvimento de outras pessoas.
O caso acende um alerta para a preservação das poucas áreas verdes remanescentes na região e reforça a importância da vigilância comunitária no combate aos crimes ambientais.
O episódio evidencia a vulnerabilidade das áreas de preservação ambiental e a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa por parte dos órgãos competentes. Moradores afirmam que essa não foi a primeira vez que tentativas de invasão ocorreram na região, e temem que, sem ações preventivas, o desmatamento avance silenciosamente.
“Estamos preocupados. Esse tipo de crime prejudica a natureza, afeta o clima e ainda coloca em risco a segurança da comunidade”, afirmou um dos moradores que preferiu não se identificar.
Diante do ocorrido, a comunidade pede que as autoridades ambientais e a prefeitura intensifiquem as rondas na região, instalem placas de sinalização sobre a proibição de ocupação e, se possível, implementem projetos de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da preservação.
Preservar áreas verdes é proteger o futuro. A comunidade de Residencial Ozias Monteiro II aguarda providências urgentes para que situações como essa não se repitam.
Além de cobrar maior fiscalização, os moradores do conjunto residencial Ozias Monteiro II também reivindicam a construção de um muro no entorno, como forma de inibir novas invasões e garantir a segurança tanto da vegetação quanto da comunidade.
Segundo eles, a ausência de uma barreira física facilita o acesso de invasores e criminosos ao local, aumentando o risco de desmatamento e até mesmo de confrontos perigosos. “Um muro traria mais segurança para todos nós. Seria uma forma de proteger a natureza e também as famílias que moram aqui”, destacou um morador da região.
A comunidade solicita que o poder público, e os órgãos responsáveis, avaliem a viabilidade da obra e considerem a urgência da situação. A instalação de um muro, segundo os moradores, seria uma medida preventiva eficaz para conter o avanço de crimes ambientais na área.
Enquanto aguardam uma resposta das autoridades, os residentes seguem atentos e mobilizados para proteger o que ainda resta da mata nativa da região.