O Festival Até o Tucupi de Artes Integradas em 2023 completa 16 anos de realização anual, sempre pensando de maneira dinâmica e colaborativa seu formato, com foco no desenvolvimento e continuidade da produção cultural e artística no Amazonas. Nesta edição o Até o Tucupi reúne artistas e produtores numa programação que marca o Mês da Consciência Negra, com programação que pensa formação e reflexão, além de formar redes para a edição 2024 do projeto. O objetivo é intensificar ainda mais parcerias locais, desenvolvendo uma rede orgânica e colaborativa de novos agentes culturais, fomentando discussão real da cidade do ponto de vista sócio-cultural.
O Festival tem o objetivo de valorizar e potencializar a atuação e visibilidade para a produção feita por artistas, produtores e agentes culturais, com foco na juventude, população negra, indígena, mulheres, comunidade LGBTQIAP+ e periferias, além de promover acesso entre esses no Amazonas.
Nessa perspectiva o Até o Tucupi em parceria com o selo Sujarec – grupo artístico manauara de DJs, designers, performers e agitadores culturais que impulsionam trabalhos transculturais no Amazonas -, realiza a oficina Vivência em produção de festivais-eventos, facilitada pela coordenadora do Festival, Elisa Maia, e o conteúdo tratará de todas as ações voltadas à parte executiva de um Festival, desde a construção, curadoria, acompanhamento de cronogramas, sistematização de planilhas, gestão financeira, aspectos como atendimento, logística, montagem de estrutura, palcos. A oficina acontece nos dias 16 e 17 de novembro, no Centro Cultural Palácio da Justiça.
E no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o Festival engrossa programações que acontecem pela cidade lembrando a data, realizando roda de conversas com o tema Recurso para a Cultura e protagonismo amazônico na emergência, na Casa Coletiva, marcando as reflexões junto a artistas, gestores, produtores, mobilizadores culturais, grupos da cultura, para debater ponto neuvrálgico sobre protagonismo amazônico – negro e indígena: oportunidades financeiras, que passam pelo acesso desses grupos à recursos, passando pela construção de políticas públicas inclusivas.
Todas as atividades são gratuitas e a classificação é livre.
O Festival Até o Tucupi, que acontece desde 2007 anualmente, em 2020 e 2021 (no contexto da pandemia da Covid-19) apresentou programação híbrida (online e presencial com protocolos vigentes na época) e em 2022 programação presencial com a participação plena do público, com atividades formativas, debates e shows musicais. Pensando na continuidade do Festival e na importância do mesmo para a fruição de produções artísticas do Estado do Amazonas e a troca de conhecimentos com outros cenários culturais brasileiros, o Até o Tucupi propõe diálogo num ano marcado pela falta de apoios e fomento à Cultura nas esferas locais.
O Festival é uma realização do Coletivo Difusão, organização cultural coletiva de Manaus, que visa produzir para fomentar cultura e que desde 2006 atua promovendo a integração entre as manifestações artísticas independentes nos eventos e projetos que assina; desenvolve troca de informações entre os cenários culturais para escoamento e intercâmbio das produções independentes; incentiva as experimentações artísticas, viabiliza e organiza oficinas, seminários, workshops, eventos culturais e grupos de estudos relacionados à produção artística com intuito de mapear e incentivar não somente a produção, mas a pesquisa e a capacitação dos atores envolvidos, tendo como público-alvo prioritário a juventude, mulheres, população LGBTQIAP+, pessoas negras, indígenas e periferia, estimulando o seu protagonismo na sociedade.
Serviço
Festival Até o Tucupi de Artes Integradas 2023
Data: 16, 17 e 20/11
Locais: Centro Cultural Palácio da Justiça e Casa Coletiva
Avesso: gratuito
PROGRAMAÇÃO GERAL
16 e 17/11
Oficina – Vivência em produção de festivais-eventos.
Descrição: O Festival Até o Tucupi com a intenção de intensificar ainda mais as parcerias locais, desenvolvendo uma rede orgânica e colaborativa de novos agentes culturais, fomentando discussão real da cidade do ponto de vista sócio-cultural, se torna campus de formação autônoma e oferece vivência na área de produção e comunicação. Desta vez, em parceria com o selo Sujarec – grupo artístico manauara de DJs, designers, performers e agitadores culturais que impulsionam trabalhos transculturais no Amazonas -, as vagas das vivências serão destinadas 100% para impulsionar a capacitação de artistas e produtores da cena ballroom manauara, formada em sua maioria por pessoas trans, negras e indígenas.
A oficina será facilitada pela coordenadora do Festival, Elisa Maia, e o conteúdo tratará de todas as ações voltadas à parte executiva do projeto, desde a construção, curadoria, acompanhamento de cronogramas, sistematização de planilhas, gestão financeira, aspectos técnicos como atendimento, logística, montagem, palcos.
Número de participantes: 20 pessoas.
Local: Centro Cultural Palácio da Justiça (Av. Eduardo Ribeiro, 901, Centro).
Data: 16 e 17/11
Hora: 16/11 (18h às 21h) || 17/11 (14h às 17h)
Acesso gratuito.
20/11
Roda de Conversas – Recurso para a Cultura e protagonismo amazônico na emergência.
Local: Casa Coletiva (Rua Governador Vitório, 287, Centro).
Descrição: Marcando as reflexões do Festival Até o Tucupi 2023, artistas, gestores, produtores, mobilizadores culturais, criadores de conteúdo e grupos da cultura, se reúnem para debater sobre protagonismo amazônico – negro e indígena – em espaços que vão dos palcos a oportunidades financeiras, passando pela política pública.
Hora: 16h
Acesso gratuito.