Exibições serão no Palácio da Justiça, na sexta-feira (06/11), e no Cineteatro Guarany, no sábado (07/11)
O “Cineclube de Arte” terá programação em dose dupla neste fim de semana, com exibição de um clássico do cinema mundial na sexta-feira (06/11); e de curtas-metragens amazonenses no sábado (07/11). O projeto, desenvolvido pelo Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, tem entrada gratuita, mediante agendamento no Portal da Cultura (cultura.am.gov.br).
Na sexta-feira, dentro da programação da mostra “A História do Cinema”, será exibido o filme centenário “O gabinete do Dr. Caligari” (1920), com sessão às 18h, na sala de cinema Desembargador Hamilton Mourão, no Centro Cultural Palácio da Justiça (avenida Eduardo Ribeiro, 901, Centro).
Extremamente influente e considerado como a grande obra do movimento expressionista alemão no cinema, “O gabinete do Dr. Caligari” mostra a chegada, em um pequeno vilarejo da fronteira holandesa, de um misterioso hipnotizador, Dr. Caligari, acompanhado do sonâmbulo Cesare que, supostamente, estaria adormecido por 23 anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões funestas do seu mestre Caligari.
O filme, todo em preto e branco, tem 71 minutos de duração. A direção é de Robert Wiene, com roteiro de Hans Janowitz e Carl Mayer. No elenco, nomes como Werner Krauss, Conrad Veidt, Friedrich Fehér, Lil Dagover e Hans Heinrich von Twardowski. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos.
Mostra Memória das Artes – No sábado (7/11), a partir das 18h30, no Cineteatro Guarany (avenida Sete de Setembro, 1546, Centro – Anexo ao Palácio Rio Negro), serão exibidos três curtas-metragens dirigidos por Sérgio Cardoso, dentro da programação da “Mostra Memória das Artes”. As produções trazem registros de pessoas que deixam uma marca social e artística em Manaus. Os filmes têm classificação indicativa para maiores de 12 anos.
“Zeca Torres – O Porto das Canções” apresenta José Evangelista Torres Filho, compositor e instrumentista conhecido como Zeca Torres. No filme, ele fala sobre o seu amor à música, sua história de vida e formação como artista.
Radicado em Manaus, Zeca nasceu em Belo Horizonte (MG) em 15 de janeiro de 1955. Viveu a infância no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, de onde trouxe as influências da Bossa Nova, do Tropicalismo e da música pop internacional dos anos 1960/1970, como Beatles e o rock progressivo.
Já “Amazonas Casos e Causos de Nikolaus Heinrich Witt” relata a trajetória do avô do escritor Nikolaus Heinrich Witt, seu homônimo, no Amazonas da Belle Époque, e sobre o misterioso personagem Karl Waldemar Scholz, empresário comerciante destacado no ciclo econômico áureo da borracha e proprietário original do prédio onde viria a funcionar a sede do Governo do Estado do Amazonas, o Palácio Rio Negro.
Para finalizar, “Fernando Jr. – O artista dos registros urbanos no tempo” apresenta o artista plástico amazonense Fernando Antônio da Silva Júnior, que se especializou em registrar os prédios históricos de Manaus em seus desenhos e pinturas como uma forma de preservar a memória da cidade.
Protocolos – O Cineteatro Guarany funciona de acordo com os protocolos de segurança em saúde determinados pelos decretos do Governo do Amazonas: com 50% da capacidade de público, distanciamento social de 1,5 metros, disponibilização de totens de álcool em gel na entrada, assim como medição de temperatura. O uso de máscara é obrigatório.
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