Lourenço Braga, do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas
lourencodossantospereirabraga@hotmail.com
Registrei em uma quase poesia as esperanças que a chegada de um ano costumam trazer, dizendo assim:
Quando termina um ano,
como se caísse o pano
em forma de despedida
no grande teatro da vida,
outro logo começa
não há nada que impeça
já que o tempo não para
e um minuto separa
o que foi do que virá,
assim sempre será.
Hora de esquecer,
de novamente sonhar,
prometer, até jurar,
de construir, refazer
é tempo novo pra crer.
Nova pra luta a coragem
de receber na passagem
com invulgar alegria
o raiar do novo dia
e como se fosse magia,
o ano ainda criança
renova a esperança
de crescer, reconquistar,
de vencer, recomeçar.
Pra quem não tem como lenda,
fazer de novo oferenda,
entrega de sonhos no mar
cânticos, velas reluzentes,
oração, singelos presentes
pra saudar Iemanjá.
Brinde com todos os seus,
em casa ou noutro lugar,
o ano que vai começar,
que seja muito bem-vindo
melhor que o ano findo,
com paz e bençãos de Deus.