ANJD emite nota sobre práticas de jornalismo sem comprovação em Manaus

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A Associação Nacional de Jornalismo Digital (ANJD), em nome do seu presidente, Marcelo Generoso, expressa profunda decepção e preocupação com o tipo de jornalismo que vem sendo praticado por alguns portais e revistas na cidade de Manaus. Observamos que há publicações de matérias sem qualquer comprovação, que expõem empresários e até outros jornalistas em situações vexatórias e, muitas vezes, falsas.

Um exemplo recente é o caso da empresária e publicitária Cileide Moussallem, presidente da Associação Brasileira de Blogs e Portais ((ABRABP), que foi acusada injustamente por outra jornalista de ter viajado a São Paulo com a intenção de contratar dois pistoleiros para atentar contra sua vida e a de suas filhas.

Frisamos que a empresária Cileide Moussallem está em São Paulo, onde acompanha o esposo, que passou por uma cirurgia de coluna no hospital Sírio-Libanês, na última segunda-feira (11). A afirmação de que ela teria ido a São Paulo para contratar pistoleiros é absolutamente falsa. Lamentamos profundamente que esse tipo de jornalismo, baseado em rumores e acusações sem provas, continue a ser praticado.

É inaceitável que jornalistas façam acusações com base em informações como “me disseram”, “me falaram” ou “me contaram”, como fez a jornalista Paula Litaiff, que, em entrevista em frente à Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas , afirmou que “disseram para ela” que Cileide teria ido contratar pistoleiros. Paula não possui gravações, provas ou qualquer outro material que sustente essa grave acusação. A única menção é uma mensagem em um grupo de WhatsApp, que, por si só, não confirma absolutamente nada. Esse tipo de jornalismo irresponsável desmoraliza os profissionais sérios do Amazonas e precisa ser interrompido.

Além disso, a ANJD repudia as ameaças feitas pela ex-candidata a vice-prefeita de Manaus, Maria do Carmo Seffair, que, em vídeo recente, afirmou que mais jornalistas seriam presos. Queremos lembrar que o que foi publicado sobre a professora Maria do Carmo é de conhecimento público e foi amplamente divulgado pela imprensa nacional. Ela foi acusada de crime de Caixa 2 durante a campanha política e essas acusações não foram feitas pela imprensa.

Os áudios, apresentados à imprensa e divulgados nacionalmente, revelam indícios de crime e precisam ser devidamente investigados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A denúncia partiu do professor Ronaldo Fernandes, que afirmou ter recebido dinheiro de Maria do Carmo durante a campanha e apresentou comprovantes de transações Pix à Polícia Federal.

Reafirmamos que a ANJD não será intimidada por ameaças de Maria do Carmo ou de qualquer outra pessoa. Defendemos o direito ao exercício de um jornalismo sério, livre e democrático no Amazonas.

“Eu vou defender os nossos, os jornalistas sérios, os portais e blogs que levam notícias com provas e veracidade. Nosso compromisso é com a informação correta e a responsabilidade ética”, pontua Marcelo Generoso, em nome dos jornalistas comprometidos com a verdade e com a transparência.

A ANJD permanece vigilante em defesa da liberdade de imprensa e do jornalismo responsável e honesto no Amazonas e em todo o Brasil.

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Redação
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