“Ao vetar trechos da Medida Provisória (MP) 1003/20, que trata das vacinas contra a Covid-19 no Brasil, deixando de fora professores e outros profissionais da educação dos grupos prioritários da vacinação, Bolsonaro prova, mais uma vez, que não está preocupado com a pandemia que assola o país e nem com sua população. Já são mais de 255,7 vítimas fatais e 10,5 milhões de casos confirmados, com vários estados em colapso no sistema de saúde. A vacinação é a esperança em dias melhores e a nossa luta é pela vacinação em massa, mas começando pelos grupos prioritários, como os profissionais da educação. Já apresentei Projeto de Lei na Câmara Federal, que estabelece normas no Plano Nacional de Imunização para priorizar os trabalhadores da educação na vacinação, além de ter encaminhado Indicação com essa finalidade. Entendo ser urgente que professores e professoras sejam logo vacinados e que retornem às salas de aula este ano em total segurança e sem risco de contágio do vírus, preservando também a vida e a saúde dos estudantes. A reabertura das escolas do Amazonas no ano passado, ainda em meio à pandemia, levou mais de 150 mil alunos às salas de aula, além dos professores. Isso pode ter sido um dos disparos para essa segunda onda tão devastadora no Estado, que já matou quase 11 mil pessoas e contaminou outras 316,6 mil. E o ministro Pazuello mente, mais uma vez, já que declarou publicamente que iria fazer adaptação no Plano Nacional de Imunizações e incluir os professores, já a partir de março. Governo de morte”.
Opinião do deputado federal Zé Ricardo (PT/AM) sobre os vetos do presidente Bolsonaro à MP 1003/20, incluindo, o trecho que previa a inclusão de professores e outros profissionais da educação nos grupos prioritários da vacinação.
