Entre as Cólicas e a Menopausa

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Entre as Cólicas e a Menopausa

            O dilema de toda mulher. Ao longo da vida, a mulher se debate com dois problemas cruciais: primeiro, as incomodas cólicas menstruais e, mais tarde, com a chegada do climatério, a falência hormonal que acarreta uma série de sintomas igualmente desagradáveis. Entre estas duas condições, biologicamente paradoxos, a mulher moderna pode se colocar diante de um dilema.

            Para alguns, o sangramento muitas vezes é acompanhado de uma dor tão intensa que pode até levar à perda dos sentidos. O que deveria ser encarado como um fenômeno fisiologicamente natural, portanto, se transforma num transtorno e uma fonte de sofrimento contínuo. Além da dor física as cólicas afetam o estado emocional, acontecendo uma série de complicações para a saúde da mulher.

            As cólicas menstruais nada mais são que uma resposta do organismo feminino ao movimento de contração do útero quando o sangue é expelido. A cólica e a tensão pré-menstrual (TPM) são, sem dúvida, grandes alvos de muitas reclamações do universo feminino. Quando não tratados corretamente, elas podem dificultar, e muito, a vida social e até mesmo profissional da mulher. Mas, felizmente, esses problemas podem ser, sim, controlados, por meio de um acompanhamento ginecológico frequente, em que o especialista indicará o melhor tratamento para os sintomas recorrentes.

            A cólica menstrual, ou dismenorreia como é chamada cientificamente, é um dos problemas campeões em queixas nos consultórios ginecológicos. Para reduzir ou evitar esse problema, o estilo de vida saudável ainda é a melhor solução. O ideal é encontrar uma vida equilibrada e realizar exercícios físicos aeróbicos regulares. Sabe-se que a prática dos exercícios, além de aliviar o estresse, mantém os níveis hormonais mais estáveis, evitando as alterações bruscas de humor.

            Em nossa cultura, a menopausa sempre foi encarada como o passaporte para a velhice. A própria mulher, tendo este conceito desde criança, se anulava, achando que a vida a partir da menopausa seguiria em declínio constante. Graças aos céus e aos estudiosos do assunto, hoje em dia este conceito caquético está mudando. A menopausa está sendo vista apenas como o fim do período reprodutivo e começo de uma vida plena, madura e cheia de sabedoria.

            Climatério, fase na qual a produção dos hormônios estrógeno e progesterona começam a diminuir de forma irregular até que ocorra a menopausa. O climatério acontece no período entre 40 a 60 anos de idade. A menopausa não é frescura nem significa fragilidade, incapacidade ou loucura. Boa parte das mulheres, nesta face, tem um grave comprometimento de sua qualidade de vida e de seu humor. Menopausa nada mais é do que a parada das menstruações, o fim da vida funcional do ovário.

         Influências somáticas e psíquicas se somam para atrapalhar a vida da mulher na menopausa. Muitos especialistas acreditam que as pacientes de personalidade bem ajustada têm sintomas discretos, ao passo que aquelas que já tem dificuldades de relacionamento familiar ou social mostram um quadro mais acentuado.

            Uma das consequências mais notórias são as ondas de calor (ou fogachos) são sentidas como um aquecimento súbito do tronco, pescoço ou face com duração de alguns minutos, mais comuns à noite pode durar diversos anos em algumas mulheres. É uma consequência direta da redução dos hormônios plasmáticos e podem ser acompanhados de batedeira no peito (taquicardia), sudorese, falta de ar e outros desconfortos. A falta de sono decorrente da repetição dos fogachos noturnos contribui para o cansaço e irritabilidade. São comuns as crises de falta de ar, palpitações e formigamentos de mãos e pés. Menopausa a nova fase da mulher.

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Redação
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