Sejusc realiza casamento de egresso após cumprimento de medida socioeducativa no Dagmar Feitosa

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Sejusc realiza casamento de egresso após cumprimento de medida socioeducativa no Dagmar Feitosa

Jovem de 18 anos conheceu esposa após participar de curso profissionalizante por meio de projeto do sistema socioeducativo

A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou na última sexta-feira (04/12), no Centro Socioeducativo Assistente Social Dagmar Feitosa, na zona centro-oeste de Manaus, o casamento de Manoel*, de 18 anos, após ele cumprir toda sua medida socioeducativa. O jovem conheceu sua esposa após realizar um curso profissionalizante em uma instituição de ensino da capital, por meio de parceria com o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia.

O casamento foi oficializado pelo juiz Luis Cláudio Chaves, titular da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), e contou com a presença de várias autoridades.

O secretário titular da Sejusc, William Abreu, disse ser extremamente gratificante que o Governo do Amazonas tenha participação na mudança de vida de jovens que, por meio do trabalho do Estado e a força de vontade deles, conseguem ingressar no mercado de trabalho.

A secretária executiva de Direitos da Criança e do Adolescente, Edmara Castro, contou que o jovem pediu da direção do centro socioeducativo para realizar o casamento. “Nós apoiamos e organizamos toda a cerimônia, a parte civil do casamento, e o apoiamos porque a família é um dos pilares da ressocialização, então nós acreditamos muito que a união com essa outra jovem vai fazer com que ele continue no caminho que já trilhou dentro do programa socioeducativo”, contou.

Edmara destacou, ainda, que o processo do jovem foi extinto e, por isso, ele seguiu para seu novo lar com a esposa.

Recomeço – Manoel* disse que só tem o que agradecer à equipe do sistema socioeducativo. “Quando cheguei aqui só pensava em voltar para a minha cidade. Mas hoje, quando olho paro o meu passado, vejo de forma diferente. O socioeducativo me deu muitas oportunidades, eles fizeram muito por mim. Daqui para frente quero continuar trabalhando, continuar meus estudos, fazer uma faculdade e ajudar minha família”, disse o jovem.

As medidas socioeducativas aplicadas com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) podem ser estendidas até que o então adolescente complete 21 anos de idade.

*O nome do jovem foi trocado para preservar sua identidade conforme o estabelecido pelo ECA

FOTOS: Raine Luiz/Sejusc

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Redação
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