Saúde de ontem e de hoje II

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            A doutrina médica, fundada por Samuel Hahnemann, na culta Alemanha, no dealbar no século XIX, na chamada Idade Contemporânea, onde logo se afirmou em bases cientificas para se projetar em outras fronteiras, adquirindo formas de universalidade e consagrando na condição de sábio, o seu autor.

            Os fármacos usados em homeopatia provêm dos três reinos da natureza, bem como da indústria químico farmacêutica, dos laboratórios biológicos e, em pequena escala, de material patológico.

            A homeopatia é uma medicina energética que não provoca alergias, não causa efeitos secundários nem cria habituação. Está baseada no principio dos Similares, o que quer dizer que se pode curar uma doença com um produto que, em doses ponderais, pode criar num individuo sadio sintomas semelhantes aos manifestados pelo doente.

            Em novembro de 1840, desembarcava no Rio de Janeiro, o médico francês Benoit Mure, que se tornaria o introdutor da homeopatia no Brasil. A despeito de todos os preconceitos, a homeopatia evoluiu substancialmente, em curto espaço de tempo. Acreditamos que, pela divulgação dos mecanismos terapêuticos da homeopatia, é que levou Eduardo Ribeiro a seguir seu tratamento na Europa, pois se encontrava convivendo com uma doença, (psicose maníaco – depressiva), consequência da luta política, onde a oposição “acusava-o de endividar o Estado com obras e negociatas caras e sem retorno, onerando e não planejando o futuro”.

                        A cidade de Manaus, no começo do século XX, convivia com problemas graves na saúde pública devido a falta de saneamento básico, com a febre amarela, a varíola, a cólera, o sarampo, a coqueluche, a lepra e a malária, apesar de existirem grandes médicos como Basílio Seixas, Nemésio Quadros, Alfredo da Matta e Adriano Jorge. As farmácias Municipal, Lemos e outras, faziam manipulações da farmacopéia tradicional e vendiam alguns xaropes, ungüentos e comprimidos vindos da Europa, principalmente os medicamentos homeopáticos.

            Somente na metade do século XX, é que tudo começou na evolução da Terapêutica Mundial, com a descoberta dos quimioterápicos e a penicilina. Antes, os Fitoterápicos e as Ervas Medicinais eram os principais medicamentos à disposição dos profissionais de saúde daquele tempo. À medida que a bioquímica identificou os princípios ativos daquelas plantas e isolou o principal agente do efeito terapêutico da erva, esta ia sendo esquecida, preterida pelas novas fórmulas práticas de tratamento.

            Hoje é impraticável descartar o uso das substancias puras nos casos avançados de determinadas patologias. Da manipulação à industrialização, da produção artesanal à industrial. O século XX assistiu a uma verdadeira revolução na fabricação de medicamentos. Novas descobertas tecnológicas permitiram a eliminação de muitos males e a criação de poderosas indústrias, que aportaram também no Brasil, onde alguns laboratórios nacionais permanecem até hoje com produtos tradicionais.

            A evolução da farmacologia está em pleno andamento e as conquistas feitas até agora são apenas um vislumbre do sonho do homem, em alcançar, quem sabe, a imortalidade. Sonho, nada mais é, do que uma declaração expressa de amor à vida.

            No futuro, podemos acreditar que o céu é o limite!

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Redação
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