A Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) registrou no mês de outubro de 2020, conforme relatório do Sistema de Registro Mercantil (SRM) — vinculado ao Ministério da Economia —, a extinção de 206 empresas. O número representa queda de 23% em comparação com o mês de setembro, que teve um total de 268 empresas extintas.
O número de extinções no mês de outubro também é o menor registrado pela Junta Comercial em comparação aos últimos três meses anteriores: junho, com o registro de 217 extinções; julho, com 374; e agosto, com 217 extinções. O mês de outubro só fica atrás dos meses de abril, que registrou 130 extinções, e de maio, com 148.
Já o número de constituições registradas pelo SRM no mês de outubro foi de 664 novas empresas – 42 a menos do que o mês de setembro, que teve um total de 706 constituições. O dado de outubro também é menor em comparação com os meses de julho e agosto, que tiveram 701 e 695 constituições, respectivamente.
Para a presidente da Jucea, Maria de Jesus Lins, esse recuo nos números de constituições pode estar ligado ao fato dos empreendedores se tornarem mais cautelosos com a aproximação do fim do ano e de possíveis dúvidas quanto ao cenário econômico de 2021.
“Ainda estamos vivenciando na economia as consequências e incertezas trazidas pela pandemia do Covid-19. Porém, nos mantemos otimistas, porque temos os números dos meses anteriores, no auge da quarentena, que nos mostraram a força do ambiente de negócios do nosso estado”, afirmou.
Tipo empresarial – Entre os tipos empresariais mais registrados no Amazonas em outubro de 2020, em primeiro lugar ficou a Sociedade Empresarial Limitada (quando o negócio tem dois ou mais sócios) com 243 constituições, seguida de perto pela natureza jurídica de Empresário Individual, com 241, e da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) com 176 aberturas.
Arrecadação – Conforme dado do Sistema de Registro Mercantil, a Jucea recolheu no mês de outubro o valor de R$ 901.208,94 em taxas, um pouco abaixo do arrecadado no mês de setembro, que foi de R$ 1.016.466,36.
SONORA: Maria de Jesus Lins, presidente da Jucea