“Vou ser candidato em 2024. Não temos para onde correr”, respondeu o militar da reserva coronel Alfredo Menezes (PL) ao ser questionado sobre seu futuro político, durante entrevista ao programa Fiscaliza Geral, da rádio Onda Digital, ocorrido na manhã desta sexta-feira, 17, deixando em aberto se irá disputar ao cargo de vereador ou de prefeito.
Durante a entrevista, Menezes destacou sua ida aos Estados Unidos, na última semana, onde foi renovar a Carteira de Habilitação que expirou. Ele serviu naquele país por duas ocasiões, possui carteira de habilitação americana e aproveitou a oportunidade para encontrar o amigo de farda, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Tivemos uma conversa informal e falamos sobre o cenário político nacional, estadual e municipal. O ex-presidente, sempre muito lúcido, agradeceu mais uma vez a votação expressiva que teve em Manaus e que virá aqui novamente em breve”, adiantou o militar da reserva, sem citar datas.
Ao ser questionado sobre seu futuro político, Menezes deu a entender que vai sim disputar o pleito em 2024, mas tudo será conduzido pelo Partido Liberal (PL), comando por Alfredo Nascimento.
O militar da reserva irá assumir a vice-presidência da sigla e não escondeu que sua votação em Manaus para o Senado, em 2022, será levado em consideração, ou seja, ele teve teve mais 510 mil votos na capital, equivalente a 52% da votação da capital.
“Vou ser candidato. Não tenho para onde correr. A gente tem que seguir, é uma lógica. Vou ter muito trabalho e espero corresponder as expectativas”, comentou o coronel.
Na oportunidade, Menezes também elogiou as movimentações feitas pelo governador Wilson Lima (União) que conseguiu indicar uma pessoa de confiança para assumir o comando estadual do Partido Progressista (PP), dando uma clara “pernada educada” no atual chefe do executivo municipal.
“A bíblia diz que se plantamos vento, colhemos tempestades. E o nosso prefeito está colhendo o que plantou. Ele perdeu o comando da Câmara Municipal para uma pessoa ligada ao governador. É algo que também estou aprendendo muito ao entrar na política, fazer articulações”, comentou.
Ao final da entrevista, o ex-candidato ao Senado criticou o atual governo federal que até o momento ainda não indicou um nome técnico e competente para assumir a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
“É inegável que o trabalho técnico feito na gestão de Bolsonaro, quando comandei a Suframa, a Zona Franca de Manaus apresentou crescimento no número de empregos e no seu faturamento. O general Polsin deu continuidade e o próximo superintendente terá que mostrar ser muito responsável, mas com as qualidades dos atuais ministros e o nome que vem surgindo para assumir a Suframa, deverá ir de mal a pior”, finalizou.