Wilson Lima, desgastado e sem apoio popular.

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O noticiário sobre quem serão os candidatos a vice-governador e senador na chapa do governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), candidato à reeleição escancara o tamanho da estatura política de quem não decide mais nada, nem dentro do grupo político e empresarial que lhe apoia.

Um político de envergadura, decide, ou pelo menos influencia fortemente na escolha do vice e do candidato ao senado em sua chapa. Wilson Lima, desgastado, sem apoio popular, é obrigado a se sujeitar ao mando de outros políticos. Está literalmente – e sem garantia de sucesso eleitoral por sua própria culpa – nas mãos dos apoiadores do presidente Bolsonaro e do prefeito David Almeida.

Wilson Lima, após três anos e meio de governo, não conseguiu sair da posição eleitoreira do apresentador de televisão que era antes do cargo. Para se eleger, recorreu ao apoio de seus seus ex-patrões – que ganharam milhões em seu governo – e de grupos que tiveram seus interesses cortados pelo governante anterior. E, claro, surfou na onda antipetista e bolsonarista, que hoje não surfa mais.

Wilson, no final de governo, voltou a ser o que sempre foi. E que muita gente alertou: não tem envergadura política para liderar um grupo político, de governar um estado. E muito menos para se impor contra os que lhe apoiaram e que só vislumbravam colocar as mãos nos cofres públicos, aproveitando da fragilidade política do governante que elegeram.

Wilso Lima está literalmente demonstrando que é um político fraco, totalmente dependente de quaisquer apoios, que é obrigado a abrir mão de qualquer posição que acha que tem de poder, para tentar se eleger a qualquer custo. Se já não tem poder hoje para decidir, imaginemos se, por milagre, se reeleger. Vai ser o céu para os grupos políticos e empresariais que lhe apoiam e o inferno para o povo do Amazonas.

Por  Agamenon Pedreira

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Redação
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