O deputado estadual Sinésio Campos (PT) defendeu, mais uma vez, na Assembleia Legislativa (Aleam), uma mineração sustentável, ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável para a região. Segundo o parlamentar, o Amazonas deve ampliar sua capacidade econômica e não depender apenas da Zona Franca de Manaus.
Presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Aleam, Sinésio destacou a necessidade de legalizar a atividade extrativista mineral, para que a categoria não fique vulnerável às ações dos órgãos fiscalizadores, bem como a exposição danosa do próprio meio ambiente sem uma política adequada.
“Os garimpos sempre foram uma realidade no Brasil, mas, sempre defendi uma mineração sustentável, ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável. A mineração na Amazônia não é uma questão de polícia, não deve ser falada somente por ONG’s, temos que tratar esse assunto com a população”, esclareceu Sinésio.
O parlamentar também voltou a defender a retomada de uma secretaria de estado de mineração, gás, energia e recursos hídricos, para debater o tema junto à sociedade de maneira franca e aberta.
“Na ausência do Estado brasileiro – governo Federal, Estadual e Municipal –, tentam consolidar a ideia que a Amazônia não é do povo amazônida, que a Amazônia é um patrimônio da humanidade. Que história é essa? Quem sabe preservar a Amazônia somos nós” explicou Sinésio Campos.
O deputado esclareceu ainda que a partir da legalização da atividade e estabelecidas políticas para o segmento, será possível, por exemplo, manusear, adequadamente, o mercúrio – elemento utilizado para facilitar a exploração mineral –, mas, que ocasiona graves danos ao meio ambiente e aos seres humanos, quando manipulado de modo incorreto.
“Para promover a sustentabilidade na atividade extrativista mineral podemos utilizar o recuperador de mercúrio (Cadinho), evitando que o metal se deposite na natureza. Uma tecnologia simples e barata, que impacta positivamente todos os elementos que compõem essa cadeia produtiva”, finalizou o deputado estadual Sinésio Campos.
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