Prêmio Encontro das Artes aprova proposta “Contando Histórias, Revelando Tradições” em Novo Aripuanã.

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Interiorização da Lei Aldir Blanc no Amazonas

Prêmio Encontro das Artes aprova proposta “Contando Histórias, Revelando Tradições” em Novo Aripuanã.

O Programa Cultura Criativa – 2020/Lei Aldir Blanc – Prêmio Encontro das Artes, promovido pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa levará a Novo Aripuanã o projeto “Contando histórias, revelando tradições”, inspirado no projeto de extensão da UEA, “Contadores de histórias: o teatro popular de formas animadas na comunidade”.

O projeto acaba de ser modificado e será executado no Portal de Artes MeVer: https://www.mever.com.br/, plataforma virtual de apresentação de espetáculo teatrais e no youtube. Com isto, além do público de Novo Aripuanã, serão contempladas pessoas de todo o Estado do Amazonas e do resto do Brasil, com oficinas de contação de histórias e teatro de formas animadas, que serão realizadas de 05 a 09 de abril, das 14h às 16h de Manaus (15h00 às 17h00 de Brasília), via google meet. Para a realização da inscrição, os interessados devem preencher o formulário google.

 

O objetivo do projeto é instigar a valorização da cultura local, através dos desejos da comunidade e de suas especificidades. Surgido em 2014, o projeto “Contadores de histórias: o teatro popular de formas animadas na comunidade”, vem levando aos bairros periféricos de Manaus, experiências poéticas, proporcionando a crianças e jovens, encontros que promovem a troca de conhecimentos entre universidade e comunidade, tendo como fio condutor a narrativa de histórias tradicionais, míticas e populares, a partir da linguagem do teatro de formas animadas (objetos, bonecos, máscaras).

Com a finalidade de proporcionar à sociedade o acesso a práticas que beneficiem às comunidades em geral, através de ações pedagógicas e práticas artísticas que contribuam com o desenvolvimento de crianças e jovens das periferias, sobretudo no Amazonas, onde especialmente no interior, na maior parte das vezes, não se tem acesso à produção de conhecimento e à cultura, momentos de fruição artística a partir da experiência estética e sensível.

Participam do projeto a professora da UEA, Vanessa Benites Bordin, que faz a direção geral do projeto; como atores e oficineiros, Francisco Lira, Leandro Lopes e Vanessa Benites Bordin; como coordenadores das plataformas digitais, e mídias sociais, Guilherme Carvalho; produção Jackeline Monteiro e Vanessa Benites Bordin; designer, Kenia Nattrodt.

As oficinas virtuais serão abertas ao público em geral, de todas as idades. Para Vanessa Benites Bordin, é importante lembrar que as plataformas abrem o leque de participações para todos aqueles que estão em casa. “Este é um fator diferente na plataforma virtual, elas favorecem que toda a família – pais, filhos e avós – possam acessar juntos a plataforma. Isto é fundamental porque o trabalho é instigar a memória de estórias tradicionais, ancestrais e pessoais, e permitir que um processo criativo surja, a partir dos materiais cênicos que os participantes tenham em casa.

Processo ensino-aprendizagem

A proposta adaptada ao formato digital devido ao avanço da pandemia no Brasil, com a superlotação dos hospitais públicos e privados e a necessidade de medidas rigorosas de distanciamento social para contenção do contágio, resultará em um documentário das oficinas, que servirá de material de pesquisa para artistas, artistas-professores e pesquisadores da área, e todos aqueles que tiverem interesse em conhecer o processo metodológico da oficina digital de artes cênicas.

O desafio metodológico de tornar o trabalho presencial digital nos instiga a pensarmos ações e práticas que contemplem os diferentes públicos em suas casas, trazendo a inovação como destaque, e fazendo do ambiente da cena um exercício de criatividade para toda a família, fatos que o documentário trará como registro deste fazer metodológico que proporciona não só ao aluno um processo de criação e aprendizagem, mas a toda a família.

A proposta se insere no âmbito da interiorização de recursos da Lei Aldir Blanc, no Amazonas, através do prêmio “Encontro das Artes”, e é uma ponte entre a expansão da experiência em Arte & Comunidade da UEA para o interior do estado. O Núcleo de Arte & Comunidade da UEA atualmente atua em quatro bairros na cidade de Manaus: Compensa, Parque das Tribos, Quilombo e Colônia Antônio Aleixo. O projeto “Contadores de histórias: o teatro popular de formas animadas na comunidade” é inicialmente desenvolvido no Parque das Tribos, e agora se insere na plataforma virtual de transmissão de espetáculos, saindo do âmbito de Novo Aripuanã e se expandindo a todo o Brasil e outros países que acessem a plataforma. Não percam, acessem a plataforma do Portal de Artes MeVer; https://www.mever.com.br/ e no youtube.

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Redação
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